Colaboradora da Paraibuna Embalagens apresenta trabalho no 55º Congresso Internacional de Celulose e Papel

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A trainee em engenharia química da Paraibuna Embalagens, Bárbara Prates, apresentou o seu trabalho desenvolvido durante a pesquisa de mestrado  

 

O 55º Congresso Internacional de Celulose e Papel (ABTCP 2023) abordou a inovação como pilar da circularidade da indústria de base florestal. O evento, que foi realizado de 17 e 19 de outubro, no Novotel Center Norte, em São Paulo (SP), é promovido anualmente pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) e propôs como tema central da edição um assunto que impacta a competitividade atual e promete desdobramentos promissores para a atuação do setor nos próximos anos.  

 

E nesta edição, a trainee em engenharia química da Paraibuna Embalagens, Bárbara Prates, apresentou o seu trabalho desenvolvido durante a pesquisa de mestrado. No trabalho foram estudados os efeitos das condições de hidrólise, razão de ácido/polpa e tempo de hidrólise, utilizando como biomassa a polpa de celulose branqueada de eucalipto comercial de elevada pureza. Adotou-se o delineamento experimental composto central rotacional (DCCR) como ferramenta para avaliar o efeito da combinação entre dois fatores, tendo como variável resposta o teor de rejeitos. Outros resultados como dimensões e estabilidade das suspensões, foram avaliados. Os parâmetros de processos foram avaliados utilizando metodologia de superfície de resposta e gráficos de dispersão. 

“Recebi total apoio e incentivo da Paraibuna Embalagens em compartilhar meus conhecimentos no congresso. A Paraibuna está sempre investindo em inovação e sustentabilidade. A apresentação do trabalho desenvolvido durante minha pesquisa de mestrado foi um momento muito significativo. Poder compartilhar os resultados promissores da nanotecnologia foi extremamente gratificante. Receber feedbacks positivos de especialistas no campo foi uma validação importante do trabalho realizado”

A professora da Universidade Federal de Viçosa, Deusanilde Silva, foi a orientadora de Bárbara nesse estudo. Para ela, a colaboradora da Paraibuna teve uma resiliência em fazer a pesquisa, já que enfrentou dificuldades. A professora ainda destaca a qualidade do trabalho desenvolvido e do resultado apresentado.  

 

A Bárbara é uma ótima parceira de trabalho! Fiquei feliz quando ela se interessou em desenvolver o seu projeto de mestrado com tópico na minha linha de pesquisa. Apesar das dificuldades que a pandemia nos trouxe, a Bárbara conseguiu gerenciar todas elas e nos brindou com uma pesquisa de qualidade, a qual já foi publicada em revista do setor de celulose e divulgada com apresentações em eventos em setores afins. O foco do trabalho está no desenvolvimento de novos materiais alinhados com conceitos atuais que são buscados pelas empresas, sustentabilidade e economia circular. Por fim, acredito muito em seu potencial e não vou me surpreender com o seu rápido crescimento profissional no setor. Estou na torcida. Sempre”, revela Deusanilde 

 

O evento contou com a participação de executivos e profissionais que atuam na indústria de celulose e papel assim como estudantes e profissionais de outras áreas de atuação terão a oportunidade de atualizar os seus conhecimentos e conferir as últimas tendências sobre uma variedade extensa de temas. 

 

“Durante os três dias de evento, mostramos como estamos permeando novos mercados e aplicações, considerando que tanto os resíduos da indústria de celulose e papel como os biomateriais advindos da madeira podem efetivamente ser transformados em novos produtos”, afirma Silvana Meister Sommer, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Industrial da Klabin e presidente do ABTCP 2023. 

 

Viviane Nunes, head de Treinamentos de Pessoas da Universidade Setorial ABTCP, informa que a entidade dispõe de um comitê avaliador qualificado, que sempre busca reunir as contribuições mais relevantes de membros da academia e de profissionais de empresas de tecnologia nacionais e estrangeiras para que o público participante do evento fique a par dos principais desenvolvimentos do setor. “Na edição deste ano, reunimos especialistas do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Finlândia, entre outros países, para compor o comitê. Estes profissionais com ampla bagagem técnica e prática no setor contribuem para que os temas mais atuais e relevantes de cada área sejam selecionados e trazidos para a nossa programação”. 

Atuando há mais de cinco décadas como o principal elo de disseminação das inovações tecnológicas referentes à cadeia produtiva de celulose e papel, a ABTCP acompanha de perto as tendências em curso para se manter sempre atualizada e apta a atender às demandas técnicas do setor.  

 

“A ABTCP entende não só a relevância do tema como a importância de promover discussões acerca do mesmo, a fim de disseminar os resultados encontrados pelas pesquisas atuais e até mesmo capacitar os profissionais que fazem parte do setor para impulsionar ainda mais essa indústria e ampliar a abrangência da circularidade”, exemplifica Rodrigo Vizotto, presidente do Conselho Executivo da ABTCP e presidente da Kadant. 

 

Ainda na avaliação de Vizotto, uma das vantagens dessa disseminação ampliada, que envolve outros stakeholders e assim promove intercâmbio de expertises e dá oportunidades de compartilhamento dos trabalhos desenvolvidos, é o poder de aproximação com os diversos agentes que irão atuar no processo de transformação almejado pela sociedade.  

 

“Tenho plena convicção de que a ABTCP está cada vez mais fortalecida como elo que une todos esses stakeholders e que isso é muito favorável ao fortalecimento da bioeconomia, se pensarmos de forma mais ampla. Um demonstrativo claro dos resultados positivos vindos do trabalho em andamento é que temos observado um crescimento contínuo de público nos eventos promovidos pela ABTCP, além da participação efetiva dos membros das comissões técnicas e de outros indicadores que avaliam as iniciativas realizadas pela entidade. Esses números reforçam o propósito do planejamento estratégico mais recente de tornar cada vez mais robusto o protagonismo da associação nos temas técnicos do setor”, finaliza Rodrigo.  

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